segunda-feira, 25 de julho de 2011

"Não podemos ser coadjuvantes da nossa história" diz vereadora

Na sessão ordinária de hoje (25), a vereadora Jussara Carpes manifestou-se mais uma vez sobre o patrimônio histórico e cultural da cidade.
Mostrando reportagem do Jornal Folha do Sul, falou de grupo de universitários da UFRGS que veio visitar o município para conhecer seus pontos históricos.
Dentre outros locais, os alunos visitaram o cemitério da Santa Casa de Bagé. Para a vereadora, “é um verdadeiro museu a céu aberto”, disse, referindo-se ao cemitério.
No mesmo discurso, criticou novamente a postura do poder publico na questão da preservação. Por falta de sensibilidade política, disse, a prefeitura tem dado autorização para a derrubada de alguns prédios considerados de grande valor histórico.
Lembrou que o IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) construiu – e já é lei – o inventário cultural de Bagé. A respeito desse assunto, questionou: “Onde está o inventário cultural da cidade?”. Jussara disse não ser contra o desenvolvimento que vem ocorrendo desde as gestões do ex-presidente Lula e do ex-prefeito Luiz Fernando Mainardi.
Ao contrário, quer que a cidade se desenvolva, mas sem pagar o preço de ter o seu passado apagado. “Tem de construir, mas tem de preservar. Não podemos ser coadjuvantes da nossa própria história”, disse.
Ao final de seu pronunciamento, a vereadora agradeceu outra vez pela Comenda dos 200 anos e entregou ao presidente do Legislativo, vereador Silvio Machado, um exemplar da Comenda e alguns livros que falam da história e da política do Estado.



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