domingo, 13 de setembro de 2009

Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Cultural será lançada no próximo dia 23

Na manhã do dia 23 de setembro, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, será lançada a Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul (RS). Tal evento se realizará devido a uma articulação política feita pela vereadora Jussara Carpes com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), União dos Vereadores do Rio Grande do Sul (Uvergs) e Legislativo porto-alegrense, parceiros deste lançamento.
Há cerca de um mês, na oficina do Plano de Ações das Cidades Históricas, ocorrida em Brasília, nos dias 13 e 14 de agosto, Jussara lançou esta ideia com um caráter nacional, que foi aprovada por vários parlamentares do RS – vereadores, deputados federais e deputados estaduais. Desde então, a vereadora vem discutindo com vários parlamentares ligados ao setor cultural sobre a criação deste instrumento de defesa do patrimônio cultural. O RS será o primeiro Estado do Brasil a formar tal frente.
O lançamento desta frente parlamentar contará com a presença do presidente do IPHAN, Luis Fernando Almeida, do presidente da Uvergs, Antônio Inácio Baccarin, do presidente da Câmara de Porto Alegre, Sebastião Melo, da vereadora Jussara Carpes e demais militantes defensores do patrimônio cultural gaúcho. No Estado, 11 cidades são consideradas históricas. Já no Brasil, este número aumenta para 130 municípios. Entre estas cidades, estão incluidas as 27 capitais, municípios situados na Costa do Descobrimento, na Chapada Diamantina, na rota do ouro em Minas Gerais e em Goiás, 18 localidades na Bacia do Rio São Francisco, Bagé, Pelotas, Santo Amaro, Jaguarão Piratini, além das demais localidades tombadas pelo IPHAN.
Na sessão ordinária de quinta-feira, dia 10 de setembro, a vereadora conclamou o apoio dos demais vereadores de Bagé, para que, juntamente com ela, convoquem seus pares, nos demais municípios do RS, para que haja um significativo número de parlamentares presentes neste evento. “A cultura não é mais apenas a cereja do bolo. É uma política pública a ser trabalhada e desenvolvida”, opinou a vereadora.

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