segunda-feira, 16 de maio de 2011

Secretário de Meio Ambiente explica na Câmara situação do aterro sanitário



A vereadora Jussara Carpes, em primeiro lugar, parabenizou os garis ou catadores pelo seu dia, já perguntando ao secretário como ficará a questão destes trabalhadores que deverão perder sua forma de sobrevivência a partir da implantação, por parte da prefeitura, de coletores e, em seguida, da coleta seletiva. Alexandre respondeu afirmando que eles serão incluídos no processo, na medida em que poderão trabalhar, como já fazem alguns, na Usina de Triagem, via associação.
Quarenta e duas famílias, segundo o secretário, já atuam na usina, todos eles que, antigamente, catavam lixo na rua. A iniciativa, lembrou Melo, acontece desde a gestão do então prefeito Luiz Fernando Mainardi, período em o lixão foi transformado em aterro, inclusive sendo escolhido nacionalmente como modelo e um dos três melhores do Brasil.

Umas preocupações da vereadora, no que se refere ao aterro, é o possível esgotamento da quarta célula. O excesso lixo já estaria, segundo os vereadores, causando a derramada no solo do chorume - substância líquida resultante do processo de apodrecimento de matérias orgânicas. Em forma líquida, é muito encontrado em lixões e aterros sanitários. É viscoso e possui um cheiro muito forte e desagradável (odor de coisa podre).

A respeito da quinta célula, anseio de praticamente todos os vereadores, o secretário disse que a Fepan (órgão de licenciamento ambiental do RS) estaria demorando demais para liberar a licença.

Por isso, afirma ele, o Ministério Público deu aval para que Candiota, a partir de convênio firmado entre diversas prefeituras da região, receba parte do lixo da cidade até que seja liberada a implantação da nova célula. Um problema, porem, levantado pela vereadora é de que o local em Candiota que receberá os resíduos de Bagé é privado, o que demandará custos à Prefeitura de Bagé.
Ao longo da conversa entre o secretário e os vereadores, a pedido da vereadora Adriana Lara, a TV Câmara exibiu imagens de visita que o legislativo fez ao aterro sanitário, em que foram constatadas, dentre outras coisas, pessoas trabalhando sem proteção, alguns animais, por exemplo, numa situação não semelhante, mas que fizeram os vereadores lembrar de como era o antigo lixão.

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