segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Em defesa das candidaturas femininas


Parlamentar é atuante na defesa do gênero


A Vereadora Jussara Carpes, na sessão de 02 de agosto, expressou sua tristeza pelo falecimento de Alaor Lima da Silva, figura folclórica de Bagé. “O Alaor era patrimônio da cidade”. A Parlamentar criticou o fato dos estados brasileiros, com exceção do Mato Grosso do Sul, não preencherem a cota de 30% da candidatura de mulheres. É perfeitamente possível alcançar o cumprimento de no mínimo 30% das cotas. A vereadora pensa que as mulheres devam ocupar mais espaços de poder, a lei atual superou a exigência de mera reserva de vagas por sexo para determinar o preenchimento obrigatório de no mínimo 30% e no máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. Sua finalidade última é propiciar aumentos efetivos nos percentuais de mulheres presentes nas esferas de representação política como candidatas e, sobretudo, como eleitas. Além desse componente de caráter distributivo, a política de cotas possui o objetivo mais simbólico de alterar a cultura política, marcada por percepções de gênero que naturalizam as desigualdades. Foram 15 anos desde a primeira iniciativa para alterar o quadro de sub representação feminina até a sua exigibilidade no atual pleito eleitoral. Enquanto os partidos não compreenderem a participação das mulheres, bem como de outros segmentos da sociedade que sempre foram excluídos das instâncias de poder e decisão, como parte fundamental de uma democracia que se diz representativa, sendo assim, continuaremos vendo tal situação de impunidade e seguiremos assistindo toda essa violência contra as mulheres”. A exemplo da não aplicação da Lei Maria da Penha que temos visto em caso cotidianos e cruéis de assassinatos de mulheres em suas relações domésticas, estamos com mais uma situação de desrespeito aos direitos das mulheres. A edil encerrou sua fala dizendo que gostaria que todos os partidos preenchessem a cota de 30% para candidaturas do gênero feminino.

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