Integrante do diretório nacional do PT visita Bagé e região

O suplente de deputado federal, ex-secretário Nacional de Finanças e integrante do diretório nacional do PT, Paulo Ferreira, disse em Bagé, na noite ontem, quinta-feira(25), que a situação político-institucional no município é delicada e a direção nacional já tem conhecimento.
Participando de uma recepção organizado por Mateus Azevedo e pela vereadora Jussara Carpes, da mesma corrente política, a Unidade na Luta, Ferreira falou sobre varios temas como conjuntura interna do PT e a organização do partido para campanha de 2012.

Na companhia de lideranças comunitárias e regionais, relatou as experiências dos governo Lula e Dilma a partir de políticas efetivas nos campos social e de distribuição de renda que tiraram milhões de brasileiros da miséria. Sustentou a condução da presidenta na questão das demissões por conta de corrupção. Alertou, porém, sobre as manobras da direita e de parte da imprensa para conduzir os debates e definir a agenda política do país. “O Brasil vive um de seus melhores momentos econômicos e sociais. Enquanto países de Europa e os próprios americanos amargam crises oriundas das políticas neoliberais, o nosso país cresce ano a ano”. Ao que tudo indica, o suplente de deputado deve assumir, ainda este ano, uma cadeira na Câmara Federal. Hoje (26), Ferreira foi para Alegrete participar de evento semelhante naquele município.

Vereadora adere à marcha contra as drogas

A vereadora Jussara Carpes participou ontem (24) da caminhada contra as drogas. Proposta pela vereadora Adriana Lara, a marcha, que saiu da frente da Câmara de Vereadores, contou com mais de 300 participantes. Portando faixas de protesto e conscientização, eles percorreram o centro da cidade, chamando a atenção das pessoas para os males que pode trazer à sociedade a legalização da maconha. À noite, as vereadoras também participaram de evento promovido pela Prefeitura cujo objetivo era discutir o assunto. Um dos convidados foi o jornalista e ativista dos direitos humanos, Marcos Rolim. 

Carta às esquerdas

Livre das esquerdas, o capitalismo voltou a mostrar a sua vocação anti-social. Voltou a ser urgente reconstruir as esquerdas para evitar a barbárie. Como recomeçar? Pela aceitação de algumas ideias. A defesa da democracia de alta intensidade é a grande bandeira das esquerdas.

Boaventura de Sousa Santos

Não ponho em causa que haja um futuro para as esquerdas mas o seu futuro não vai ser uma continuação linear do seu passado. Definir o que têm em comum equivale a responder à pergunta: o que é a esquerda? A esquerda é um conjunto de posições políticas que partilham o ideal de que os humanos têm todos o mesmo valor, e são o valor mais alto. Esse ideal é posto em causa sempre que há relações sociais de poder desigual, isto é, de dominação. Neste caso, alguns indivíduos ou grupos satisfazem algumas das suas necessidades, transformando outros indivíduos ou grupos em meios para os seus fins. O capitalismo não é a única fonte de dominação mas é uma fonte importante.

Os diferentes entendimentos deste ideal levaram a diferentes clivagens. As principais resultaram de respostas opostas às seguintes perguntas. Poderá o capitalismo ser reformado de modo a melhorar a sorte dos dominados, ou tal só é possível para além do capitalismo? A luta social deve ser conduzida por uma classe (a classe operária) ou por diferentes classes ou grupos sociais? Deve ser conduzida dentro das instituições democráticas ou fora delas? O Estado é, ele próprio, uma relação de dominação, ou pode ser mobilizado para combater as relações de dominação? 

As respostas opostas as estas perguntas estiveram na origem de violentas
clivagens. Em nome da esquerda cometeram-se atrocidades contra a esquerda; mas, no seu conjunto, as esquerdas dominaram o século XX (apesar do nazismo, do fascismo e do colonialismo) e o mundo tornou-se mais livre e mais igual graças a elas. Este curto século de todas as esquerdas terminou com a queda do Muro de Berlim. Os últimos trinta anos foram, por um lado, uma gestão de ruínas e de inércias e, por outro, a emergência de novas lutas contra a dominação, com outros atores e linguagens que as esquerdas não puderam entender. 

Entretanto, livre das esquerdas, o capitalismo voltou a mostrar a sua vocação anti-social. Voltou a ser urgente reconstruir as esquerdas para evitar a barbárie. Como recomeçar? Pela aceitação das seguintes ideias.

Primeiro, o mundo diversificou-se e a diversidade instalou-se no interior de cada país. A compreensão do mundo é muito mais ampla que a compreensão ocidental do mundo; não há internacionalismo sem interculturalismo. 

Segundo, o capitalismo concebe a democracia como um instrumento de acumulação; se for preciso, ele a reduz à irrelevância e, se encontrar outro instrumento mais eficiente, dispensa-a (o caso da China). A defesa da democracia de alta intensidade é a grande bandeira das esquerdas. 

Terceiro, o capitalismo é amoral e não entende o conceito de dignidade
humana; a defesa desta é uma luta contra o capitalismo e nunca com o capitalismo (no capitalismo, mesmo as esmolas só existem como relações públicas). 

Quarto, a experiência do mundo mostra que há imensas realidades não capitalistas, guiadas pela reciprocidade e pelo cooperativismo, à espera de serem valorizadas como o futuro dentro do presente. 

Quinto, o século passado revelou que a relação dos humanos com a natureza é uma relação de dominação contra a qual há que lutar; o crescimento económico não é infinito. 

Sexto, a propriedade privada só é um bem social se for uma entre várias
formas de propriedade e se todas forem protegidas; há bens comuns
da humanidade (como a água e o ar). 

Sétimo, o curto século das esquerdas foi suficiente para criar um espírito igualitário entre os humanos que sobressai em todos os inquéritos; este é um patrimônio das esquerdas que estas têm vindo a dilapidar. 

Oitavo, o capitalismo precisa de outras formas de dominação para florescer,
do racismo ao sexismo e à guerra e todas devem ser combatidas.

Nono, o Estado é um animal estranho, meio anjo meio monstro, mas, sem ele, muitos outros monstros andariam à solta, insaciáveis à cata de anjos indefesos. Melhor Estado, sempre; menos Estado, nunca.

Com estas ideias, vão continuar a ser várias as esquerdas, mas já não é provável que se matem umas às outras e é possível que se unam para travar a barbárie que se aproxima.

Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal).

Texto reproduzido do site da Carta Maior. 

Vereadora denuncia que foi ameaçada

Furiosa, a vereadora Jussara Carpes relatou na tribuna que recebeu um telefonema sem número identificado ameaçando-a politicamente.

ARQUIVO/JM JUSSARA: "Não adianta telefonemas me intimidando" Fonte: Jornal Minuano Ela contou que era a voz de um homem, que disse o seguinte "vocês fizeram igual e agora querem o quê". Indignada ela entende que a ameaça se refere ao pedido de instalação da CPI para investigar o show dos 200 anos. "Não me compareçam com ameaça bagaceira", esbravejou. Jussara disse que iria registrar o fato na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). Porém, avisou que não tem medo de ameaças e que não vai se calar. Ela disse não ter reconhecido a voz.

Câmara de Vereadores homenageia Dia Nacional do Patrimônio

Dois eventos marcaram hoje (18) o Dia Nacional do Patrimônio. Um deles foi a criação do Conselho Municipal do Patrimônio. O outro a sessão solene realizada na Câmara de Vereadores em que estudiosos da história do município, apreciadores e alunos de escola estadual encheram o plenário Lígia Almeida.

Proposta pela vereadora Jussara Carpes, a sessão teve como palestrante a ex-secretária de Cultura de Bagé e Aceguá e presidente do Núcleo de Pesquisas Históricas, Tarcisio Taborda, Heloisa Morgado.

Por meio de material confeccionado pelo núcleo com apoio da Sociedade Espanhola, Heloisa passeou pela Bagé da metade do século XX, mostrando em fotos e textos a história e a beleza das edificações feitas pelo arquiteto Henrique Tobal.

Mesclando patrimônios culturais materiais e imateriais, o arquiteto deixou para a cidade um legado artístico que deve ser preservado. Em menos de 50 anoso, projetou e construiu uma série de prédios “que continuam enriquecendo o patrimônio artístico e arquitetônico da Rainha da Fronteira”.

Passados cem anos desde sua chegada em Bagé, ficam o significado histórico e a consciência de que, cuidando e exaltando o passado, jovens como os que prestigiaram a sessão terão resguardados, não só na memória, a origem e o futuro do lugar onde vivem.   

Vereadores protocolam pedido de CPI para investigar contratos de shows dos 200 anos

Depois de várias críticas em sessões ordinárias e nos meios de comunicação, foi finalmente protocolado hoje (18), na Câmara de Vereadores, pedido de instalação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar supostas irregularidades nos contratos feitos sem licitação pela Prefeitura de Bagé nos show dos 200 anos.

Com a presença da imprensa, assinaram os vereadores Jussara Carpes (PT), Edegar Franco (PT), Téia Pereira (PT), Adriana Lara (PT), Silvio Machado (PT), Gustavo Morais (PMDB) e Sônia Leite (PP). O pedido deve ir à votação na próxima sessão ordinária, segunda-feira (22). Depois de instalada a comissão, serão eleitos a presidência, a vice e a relatoria.

vereadora fez dura crítica ao governo municipal 

A CPI, a segunda nesta legislatura para investigar atos do poder público, terá prazo de 120 dias para funcionar, podendo ser prorrogada por igual período. A ideia de criá-la, segundo os vereadores, veio da necessidade de esclarecer à população que as empresas contratadas pela prefeitura, conforme consta de lei, precisavam sim ter passado por processo de licitação, ao contrário do que alega a prefeitura. 

Em sessão solene, vereadora vai homenagear Dia Nacional do Patrimônio

                                            Casa de Cultura Pedro Wayne (foto PM Bagé)
Dia 18, quinta-feira, a Câmara de Vereadores vai realizar sessão solene em homenagem ao Dia Nacional do Patrimônio. Para marcar a data, a vereadora Jussara Carpes convidou a ex-secretária de Cultura de Aceguá e de Bagé, Heloisa Morgado, para falar um pouco sobre os patrimônios da cidade e seus idealizadores. Heloisa, artista plástica, é atuante defensora, junto com a vereadora, dos assuntos que envolvem a história e a cultura de Bagé. A homenagem está marcada para as 11h.

Jussara retoma debate de combate ao fumo

Fruto de lei criada pelo então vereador Delvo de Oliveira (PT), em 2007, a proibição do consumo de cigarros e assemelhados em locais públicos e fechados voltou a ser pauta hoje (15). Num discurso inflamado, a vereadora Jussara Carpes, esposa do médico e ex-vereador do PT, criticou duramente o poder público por não haver mais fiscalização. Segundo ela, “tem sido rotina na cidade a prefeitura só tomar alguma iniciativa depois que o Ministério Público (MP) é acionado”, lembrou. “Sabemos da importância, mas a Vigilância Sanitária tem que cuidar de gente, não só de cachorros”, criticou. Os fumantes passivos, segundo ela, têm sofrido com o uso indiscriminado do cigarro em alguns lugares públicos. Assim como a marcha contra as drogas promovida pela vereadora Adriana Lara, Jussara quer trazer novamente à tona a questão do cigarro e afins. Por ser droga lícita, afirma, “faz talvez mais mal à saúde, pelo fato do número de pessoas que consome ser cada vez menor”. O governo Federal promete em breve aumentar ainda mais o imposto sobre os cigarros. 

Região da Campanha aumenta a participação popular e cidadã

Na quarta-feira, dia 10, aconteceu a votação das prioridades do Processo Estadual de Participação Popular e Cidadã em todo o Rio Grande do Sul. A participação da população na Região da Campanha aumentou de 17.180 votantes, registrados na Consulta Popular do ano passado, para 17. 969 votantes no processo realizado este ano.

A sociedade da Campanha votou em até quatro projetos, dos 10 que compunham a cédula. Os quatro projetos mais votados na região foram Segurança Pública, com 16465 votos, Saúde, com 15524 votos, Trabalho e Desenvolvimento Social, com 10969 votos e Habitação e Saneamento, com 7025 votos.

Os quatro projetos mais votados em cada região entrarão para o Orçamento 2012 e serão executados pelo Governo do Estado. Além da votação convencional, com urna e cédula, a população gaúcha pode votar pela internet, através do site www.participa.rs.gov.br. Segundo o coordenador regional de Participação Popular e Cidadã, Mateus Campos de Azevedo, a população da Região a Campanha cumpriu com o seu papel.

“A população da Campanha e a sociedade gaúcha exerceram a sua cidadania votando nos melhores projetos, no entendimento de cada cidadão, para a sua cidade e região. O pensamento do Governo Estadual é de avançar ainda mais no dialogo com a sociedade para os próximos anos”, projeta.

O Sistema de Participação Popular e Cidadã encerra seu calendário com a realização do Fórum Estadual de Participação Popular e Cidadã, que se realizará no final deste mês.

Mateus Campos de Azevedo - Jornalista e Coordenador Regional de Participação Popular e Cidadã

Vereadora vai pedir à prefeitura relação de CC’s que podem ter recebido acréscimo de 30% nos salários

A vereadora Jussara Carpes disse hoje (15) que vai requerer à prefeitura relação dos CC’s que, depois das últimas movimentações na política local, teriam recebido acréscimo de 30% nos salários por terem permanecido do lado do governo. “Recebi informações de que se trata de uns sete cargos e não são do PT, são de partidos aliados”, informou a vereadora na tribuna da Câmara, na sessão ordinária. Na mesma manifestação, disse que recebe  constantemente reclamações de diversos bairros em que a prefeitura não faz um patrolamento sequer, sendo que em outros, num curto espaço de tempo, o poder publico já esteve por pelo menos três vezes. “As ações devem ser feitas no conjunto dos bairros, até para evitar a deterioração dos calçamentos e dos equipamentos públicos que, sem manutenção, causam transtornos à população”.   

Jussara aproveitou da tribuna também para parabenizar o vereador Edegar Franco pelo sucesso do 8° Seminário de Vitivinicultura da Metade Sul. Ao mesmo tempo, criticou o fato ocorrido quinta-feira com o secretário de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi e uma emissora de tevê local. Segundo informações, a repórter teria dito – com várias testemunhas – que tinha “orientação”, não se sabe de quem, de não entrevistar Mainardi. Em nota publicada no ultimo final de semana nos jornais locais, a emissora afirma não se envolver em questões econômicas e políticas, apenas orientando seus jornalistas do conteúdo das reportagens que serão veiculadas. A nota, porém, esqueceu de mencionar que os meios de rádio e difusão são concessões públicas, e que secretário representava no ato o governador Tarso Genro, disse Jussara.  

Vereadora digital

Rede social mais popular na internet atualmente, o Facebook tem sido uma das ferramentas de interação e contato com a comunidade mais usados pela vereadora Jussara Carpes. Por meio dela, dezenas de pessoas de diversos bairros solicitam melhorias em ruas, na iluminação publica, no atendimento à saúde, por exemplo. Direta, comunicação é feita via chat ou mensagem privada. “As pessoas sentem-se acolhidas ao saber que estão sendo atendidas pelo nosso mandato”, diz Jussara.
Conectada todo dia, Jussara utiliza o veículo como forma de divulgação de suas atividades parlamentares. As informações de eventos, reuniões, comissões, por exemplo, são repassadas em tempo real, o que dá agilidade à comunicação e gera comentários instantâneos.
Na maioria dos pedidos feitos na rede social referentes à cidade, as pessoas queixam-se já terem solicitado à prefeitura, que demora em atender ou simplesmente não faz. Há casos em que um simples patrolamento ou troca de lâmpadas, por exemplo, levam mais de duas semanas. Os seguidores também dão sugestões, pedem informações e acompanham o andamento dos projetos que estão ou serão votados na Câmara de Vereadores. A TV Câmara é outro meio de comunicação que serviu para ampliar a divulgação do trabalho dos vereadores.
Para encontrar a vereadora, basta criar uma conta no Facebook e procurar por Vereadora Jussara Carpes, também no twitter WWW.twitter.com/jussara_carpes ou para estar por dentro das notícias do mandato acessando o blog WWW.vereadorajussaracarpes.blogspot.com

Audiência Pública discute plano de carreira do magistério; comissão especial abre prazo de 15 dias para reunir sugestões à matéria

Professores e funcionários da rede pública municipal de ensino lotaram a Câmara de Vereadores hoje para discutir, em audiência pública, o novo plano de carreira do magistério. Proposta pela vereadora Téia Pereira (PT) e secretariada pela vereadora Jussara Carpes (PT), a audiência serviu para que fossem levantadas questões referentes ao projeto 017/11, do Poder Executivo, que já está no Legislativo para ser analisado e posteriormente votado.

A vereadora Jussara, ao se manifestar na tribuna, disse que a audiência é de suma importância na medida em que possibilita a construção de um projeto amplo, com debates, maturado, o que irá se refletir na valorização dos servidores da educação e, como consequência, na viabilização de políticas públicas de qualidade.

A comissão especial da Câmara que analisa o projeto abriu, a partir da audiência, prazo de 15 dias para que sejam apresentadas sugestões ao projeto. 

Câmara apoia manifesto pró-carvão para desenvolvimento regional

Enquanto o prefeito Luis Eduardo dos Santos realizava coletiva à imprensa para anunciar que incluíra o apelido Dudu ao nome, a Câmara de Vereadores recebia ontem (08) lideranças políticas e sindicais para sessão especial em apoio ao manifesto pró-carvão.

A intenção é sensibilizar o governo Federal para inclusão do carvão, como matriz energética, nos leilões que acontecerão em outubro ou novembro deste ano. O movimento é capitaneado pela CRM (Companhia Riograndense de Mineração), Prefeitura de Candiota e lideranças políticas da região, debutados estaduais, federais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

A avaliação é de que a inclusão do carvão é fundamental para o desenvolvimento regional, na geração de emprego e renda. Com as usinas em plena atividade, mais as que poderão ser construídas, a expectativa é gerar 10 mil empregos efetivos na Região da Campanha.

No Brasil, por exemplo, o mineral ocupa ínfima posição em relação a outras fontes de energia, por volta de 1,8%, enquanto na China praticamente 90% da geração de energia vêm dele.
Depois da sessão especial, manifesto público em Candiota ontem à tarde reuniu cerca de mil pessoas, inclusive o vice-governador do Estado, Beto Grill e a secretária de Meio Ambiente do RS, Jussara Cony. 

                                           Dep. Valcedi Olivera, ver. Jussara Carpes e
                                           prefeito de Candiota, Luis Carlos Folador

Secretários municipais prestam esclarecimentos a vereadores

                                          Vereadora presidiu parte da sessão especial                                           

Foi no mínimo atípica a presença de três secretários na sessão ordinária de hoje (04) da Câmara de Vereadores. Por solicitação dos vereadores, Janise Colares (Educação), Luis Alberto Silva (Coordenação e Planejamento) e Tairone Martins (Administração) explicaram temas polêmicos como a prorrogação dos contratos emergenciais da prefeitura, o impasse da construção do Centro Regional de Perícias e a demora no chamamento dos aprovados no ultimo concurso público.

Embora o CRP seja reivindicação antiga, os contratos emergências e o concurso público dominaram a pauta. A secretária Janise Colares garantiu que, mesmo com a prorrogação de alguns contratos, que será de, no máximo, 90 dias, já há aprovados no concurso sendo chamados. Só não esclareceu porque a prefeitura homologou o concurso um dia depois de a vereadora Adriana Lara pronunciar-se, na tribuna da Câmara, sobre a questão dos 40 contratos emergenciais na área da educação em Bagé. Reservou-se a dizer que foi “mera coincidência”.Explicou, porém, que, a partir da nomeação, o candidato tem 15 dias para tomar posse, prazo que pode ser prorrogado por mais 15 dias, sendo que no trigésimo dia, por exemplo, caso o nomeado desista, por qualquer razão, caberá à prefeitura nomear outro.

Outro ponto bastante debatido e questionado pelos vereadores foi a demora na implantação do Centro de Perícias e o local onde ele será instalado. A vereadora Jussara Carpes disse que é de responsabilidade da Câmara, e de todos que foram eleitos, fiscalizar. “Todos têm acompanhado que nossas demandas, nossos encaminhamentos, têm surgido efeito”, disse. Referia-se à decisão do Ministério Público de fazer com que a prefeitura cumpra lei determinando a preservação e o cuidado com os patrimônios considerados históricos da cidade.

A vereadora aproveitou o tempo para reiterar também que a informação que chega à Câmara é de que “sempre há problemas na documentação, sempre há diligências que impedem a efetivação do Centro de Perícias”.

Usando da tribuna, questionou o secretário do Planejamento: “Qual o procedimento para manutenção daquela área (o local da CRP) enquanto espaço arquitetônico e histórico?”. Mais: “Não sabemos se há um projeto e se há a intenção de incluir aquela área edificada para preservar a sua história?”.

Sem querer discutir a decisão judicial do Ministério Público, o secretário disse que a “prefeitura se preocupa sim com a preservação do patrimônio histórico e cultura da cidade”. Não se sabe se por esquecimento ou conveniência, ele não tocou, porém, no caso da demolição da torre do Castelinho, um dos motivos da decisão do MP. Advogado por formação, afirmou que as medidas tomadas em algumas ações em que alguns prédios históricos foram mexidos ou até danificados “todas elas foram feitas dentro da legalidade, baseadas na lei”. Bastante comentada em sessões anteriores, a ausência do vereador-secretário Paulo Parera à Câmara, para dirimir assuntos de sua pasta, não foi lembrada desta vez pelos vereadores. 

Alimentos arrecadados nos shows dos 200 anos deviam ter ido para entidades, afirma vereadora

A informação de que apenas 500 quilos de alimentos, das 15 toneladas arrecadadas nos shows promovidos pela prefeitura para os 200 anos, foram para a Secretaria do Trabalho e Assistência Social (SMTAS), foi motivo de crítica ontem (1°) da vereadora Jussara Carpes.

Da tribuna da Câmara, questionou para onde serão entregues os outros 14,5 mil quilos. Normalmente, este tipo de arrecadação é destinada a entidades beneficentes da cidade: “A SMTAS, que deveria receber a totalidade e depois repassar, ficou com uma parte ínfima. É uma secretaria que atende à necessidade da população, ou deveria, pelo menos”.

A vereadora também estranha que várias atitudes da prefeitura têm sido determinadas pela justiça, algumas, inclusive, pela própria polícia. Militante histórica do Partido dos Trabalhadores, disse existirem bons e maus gestores, como em qualquer outra agremiação partidária.

“O caso de Bagé não é o PT. Já tivemos, com o Mainardi, um exemplo de governo empreendedor e realizador. Agora, a questão é de gestão, não de partido, de responsabilidade na gestão”.

O PT tem uma questão programática, a qual é seguida pelos vereadores da bancada, finalizou. 

Câmara de Bagé lança amanhã no Memorial do RS exposição Bagé 200 anos – 1811 História e Memória 2011

Documentos e fotografias vão contar para o Rio Grande do Sul a história de Bagé, em seus 200 anos, a partir de quarta-feira (03), no Memorial do Rio Grande do Sul.

A exposição, que será lançada amanhã (02), às 19hs, é intitulada Bagé 200 anos – 1811 História e Memória 2011. Proposta pela Câmara de Vereadores através da vereadora Jussara Carpes, abordará o “Espaço construído e preservado”, “Dois séculos do cotidiano de Bagé”, “Estética das Águas” e o “Complexo Cultura Santa Thereza”.

Aberta para visitação das 10h às 18h de terça a sábado, será mais um evento alusivo ao bicentenário da cidade em que a população do Estado, sobretudo os bajeenses que vivem na Capital, poderá prestigiar.

Mês passado, a mostra “Talentos dos 200 anos”, na Assembleia Legislativa, levou trabalhos de artistas Rita Gomes, Rachel Beckman, Heloísa Beckman, Maria do Carmo Marques, Rejane Osório e Jussara Casarin. 

O Memorial do RS fica localizado à Rua Sete de Setembro, 1020, na Praça da Alfândega.